"Tem algo de estranho nessa notícia. Mas como é polêmica resolvi publicar. Acho que homossexuais fazem mais testes, por isso descobrem mais. Sinto cheiro de homofobia no ar." por Ninguém
Genebra, 21 jun (EFE).- Os homossexuais apresentam 20 vezes mais chances de contrair HIV e por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou pela primeira vez uma lista de diretrizes para o tratamento e a prevenção deste vírus entre gays e transexuais.
Em países como a Bolívia, Jamaica, México, Mianmar, Tailândia, Trinidad e Tobago e Zâmbia, a porcentagem de homossexuais contagiados por HIV ultrapassa os 20%, e em alguns casos chega a 40%, segundo afirma o relatório da OMS, apresentado nesta terça-feira em Genebra.
No caso dos transexuais, as taxas de contágio variam entre 8% e 68%, dependendo do país, embora em muitos casos os dados não sejam confiáveis pelo fato da comunidade homossexual não ser legalmente reconhecida.
A OMS lembra que em muitos países estas pessoas são estigmatizadas, o que pode fazer com que não recorram aos serviços de atendimento médico nem recebam tratamento por medo de serem humilhadas caso seja rompido o pacto de sigilo médico-paciente.
Atualmente, mais de 75 países criminalizam os homossexuais e transexuais, privando-os de direitos fundamentais, como o atendimento médico.
Segundo os dados por regiões, a prevalência de infecções de HIV entre homossexuais na África Subsaariana oscila entre 6% e 31%, enquanto na Ásia os homossexuais apresentam 18 vezes mais probabilidades de contrair o HIV do que a população heterossexual.
Na América Latina, cerca da metade das contaminações por HIV acontecem entre gays.
As recomendações do relatório são dirigidas a políticos, profissionais de saúde e aos homossexuais e transexuais, com o objetivo de fomentar a prevenção por meio da camisinha.
'Não podemos reduzir a propagação da infecção por HIV no mundo se não forem atendidas as necessidades particulares destes grupos da população', declarou o diretor do departamento de HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall.
As novas diretrizes da OMS foram preparadas ao longo do ano passado mediante consultas mundiais das quais participaram funcionários da saúde pública, cientistas e representantes de organizações da sociedade civil.
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5 comentários:
sei que o assunto é polemico.. as frases a seguir também são: quem está mais suscetível a romper o tendão? quem pratica exercícios físicos com frequencia! Quem está mais suscetível a contrair HIV? quem faz sexo com frequencia!
Na boa, vivo entre gays e não gays e nunca vi um povo p fufar tanto..
Eu por exemplo transei sem camisinha em +- 10% da minha vida sexual. Transei com umas 50 pessoas na vida. Se eu tivesse transado com 500 as chances aumentariam, né?????
Não estou defendendo a matéria e tão pouco estou certa do meu raciocínio repentino, só quis levantar essa questão aqui.
Acredito que o público gay faz mais teste e se previne mais. Talvez eu esteja de fato enganado, mas olhando para algumas amigas e amigos heteros vejo que sua preocupação quanto ao uso da camisinha se limita a possibilidade de engravidar. Muitos não pensam em DST/AIDS e em função disso não se previnem achando que a pilola do dia seguinte vai resolver "seus problemas". Já entre amigos homossexuais percebo em muitos a preocupação de usar a camisinha (eu mesmo sempre fui neurótico com isso e se estou infectado foi por um deslize fatal e não por falta de prevenção). Percebe que amigos homossexuais fazem mais esse teste também. Por isso questiono os dados da matéria.
Você tocou no ponto. Subnotificação. Dentro do meu ciclo de amigos, não conheço um heterossexual que tenha feito teste espontaneamente, mas, ironicamente, conheço mais heterossexuais soropositivos. Não acredito que os dados estejam errados, pois em virtude de todo histórico que ligou homossexualidade e HIV/AIDS é normal que os homossexuais se preocupem mais em saber e se tratar.
O que devemos notar com a matéria é que quanto maior a repressão a homossexualidade, maior a porcentagem de indivíduos contaminados. Obrigar as pessoas a viverem na clandestinidade é expô-las a riscos constantes. Resistimos muito menos a tentações quando admitimos que a oportunidade é rara ou única. Isso é tão terrível quanto a confiança excessiva, pois em ambos os casos a preocupação com o uso de preservativos é diminuída.
O fato é que concordo com a OMS. Acho que, em a alguns países, o simples fato de alguém ser homossexual já representa um risco a vida. A preocupação com DST/AIDS passa a ser, para essas pessoas, uma questão secundária e elas precisam ser advertidas do erro que estão cometendo.
So dizer que o gay é o grupo mais "fufador" (rs) é tao equivocado qto a materia publicada. Fato é, os homens heteros andam na mesma intensidade de sexo qto...O q é pior, f... a namoradinha, a ficante,a amiga da ficante, akla q deu bola no trab.. enfim! O fato é q o gay sempre foi visto cm mais praticador por varias questoes culturais. A verdade é que o gays buscam com mais frequencias os testes e qdo dao positivos entram nessas estatisticas, enkto homens heteros de vida sexual ativa, dificilmente fazem o teste cm frequencia.. Adoecem em fase avançada da doença, morrendo mtas vsz de complicaçoes oportunistas.. Axo que corre mais riscos, portanto, PESSOAS QUE TRANSAM COM GDE FREQUENCIA e que nao se PROTEGE.
Anônimo, ou melhor, Mutante. Concordo com sua análise e creio que foi muito feliz em suas colocações.
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