Primeiro o compromisso com a
dissertação... é estou conseguindo! Por incrível que pareça, estou parindo este
filho (o mestrado). Tantas vezes pensei que não chegaria ao final e aí está: o
fim do mestrado. Eu achando que um vírus ia me privar dos meus sonhos, coitado!
Agora menos ainda = carga viral indetectável! Yeahhh!! Isso significa que
existem poucas chances de eu contaminar alguém mesmo com sexo desprotegido. Mas
Alice, não se engane, sexo só com camisinha. Mesmo sendo muito baixa, ainda
existe chance de contaminar alguém com sexo sem proteção, portanto camisinha
sempre. Essa é a melhor forma de se proteger de outras doenças (DST). Mas
você acha que o bichinho foi embora? Você se engana. Ele está em seu esconderijo
secreto esperando eu ter uma crise sentimentalóide e parar de tomar o remédio.
Já percebeu que não vai rolar, né?! Senta e chora HIV!
Para saber mais sobre a pesquisa
supracitada (Carga viral e Baixa transmissão) clique aqui.
Depois do café e dos últimos
ajustes antes da tão temida defesa, pus Elis. Essa mulher me deixa louco.
Especialmente na companhia de um bom baseado. Tá bom, bla bla bla: não use
drogas. Uso maconha e por mais polêmico que isso seja sem ela eu não sei se
conseguiria lidar com o HIV. Foram muitas vezes em que eu, sozinho em casa,
louco, triste, deprimido, pensando em me matar tinha baseado como meu
companheiro. Me fazia refletir sobre isso, as vezes me fazia chorar mais, as
vezes me tirada do lugar da tristeza. Acho que cada um deve pensar no que é
melhor pra si e hábitos saudáveis são essenciais para quem vive com HIV. Nos
meus hábitos saudáveis, além de atividade física, diminuir muito o consumo do
álcool e cigarro incluo a maconha como terapia alternativa. Ela me fez bem e me
faz ainda. Mas também em poucas quantidades. Ninguém merece virar uma lesma
ambulante.
Finalizo essa postagem, com mais sede de vida, deixando meu
abraço de início de semana e meu beijo de excelente domingo.
“Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver”
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver”
13 comentários:
Ninguém merece virar uma lesma ambulante. Por maior q seja o problema o q nos cabe é vencê-lo e continuar a viver ... parabéns ...
bjão
É isso aí Braccini. Penso que reconstruimos o problema. Hoje já faz parte de mim como minha mão. A idéia é saber transformar em algo que te acrescente, que te some. Seja pelo trabalho, pela arte, pela maconha, pelos amores, etc. Elaborando e rebolando... a vida continua!
Querido!
AMOOOOOOOOOOO ELIS!
Que voz, que força!
E q bom q as coisas estão controladas.
=)
E minha Dissertação tá quase me devorando aqui.
Um grande abraço!
Você é um cara supimpa, sabia?
que bom q vc está bem, moço
que bom!
Adoro quando você fala supimpa!! Adorei seu blog novo, mas não consegui comentar, pq?
Menino, não vejo a hora de resolver isso. Tá acabando, ufa! Antes mesmo do resultado a defesa pra mim já é vitória. bjao
Lindo! Tesão! Bonito e gostosão!
Mmmm não sei pq não conseguiu comentar. Que browser você usa? No Chrome sei que funciona bem. Mas ainda tô testando, vejo se o deixo no template "dinâmico". Beijo, seu supimpão!
Ai, Elis! Assim vc me mata!! Amo essa música! E vai seguindo, vai! passo a passo a gente chega lá e, de repente, se dá conta que se está cheio de notícias boas, né?
Beijos, queridão!
A redução da carga viral é motivo pra mais que festejar hahaha.
E quanto a dissertação, um homem feliz é um homem com a dissertação MORTA E ENTERRADA! hahaha. Ô coisa do demônio!
Outro dia me lembrei desse post: avancei madrugada cantando mudo junto com Elis (também muda)... Experiencia surreal e divertida que me alegrou bastante... hehehehe
Beijos!
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