Absolut com energético

Absolut com energético. Cuidado pra não se cortar porque eu to um caco. Você já deve imaginar... uma história que começa com vodka não pode terminar bem, né?! Pois é, ontem naquele fogo do post anterior eu sai para caça. Fui para uma festa que toca música brasileira. Eu gosto dessa festa e desse lugar.... é sempre bom conhecer pessoas lá, especialmente na área de fumante pois sem a música é possível conversar mais. O público que freqüenta, obviamente, gosta de MPB, ou seja, é um espaço gay sem aquela chatice de tunt-tunt-tunt, e uma galera com um papo muito agradável. Foi exatamente nessa área de fumante que conheci o grande amor da minha vida. Meu gato era moreno, barba perfeitamente feita, do tipo saradinho mas sem exageros (não gosto de caras muito musculosos), um papo muito gostoso, simpático, um beijo muito bom e o tempo todo duro, se é que você me entende. Ele com seu fogo acendeu o meu e quase chamamos o bombeiro.  Ele havia aceitado o convite de dormir na minha casa. Todo carinhoso... ai!

Me senti muito bem, eu tava soltinho igual arroz sepé parboilizado. Definitivamente não posso beber vodka, ainda mais com energético. Enchi a cara a noite inteira e simplesmente fiquei com um outro cara enquanto fui ao banheiro. Eu não me mereço. Como se não bastasse ficar com esse outro ainda fiz isso na frente dele. Ele me olhou com uma cara de ódio. Se eu fosse ele dava na minha cara. Pois bem, acabei indo pra casa desse cara e trepei muito com ele. De quebra meu amigo que estava comigo na boate também foi e nos divertimos um pouco. Acordei meio dia, como uma espécie de zumbi, sem arrependimento de ter chupado o cara e meu amigo. Sim, eu fiz isso.  Meu maior arrependimento foi ter perdido o carinha. O amor bateu na minha porta e eu bati com a porta na cara dele.